Nesta quinta, 9, estreia o novo filme do cineasta James Wan, responsável por outros títulos aclamados do gênero. Como Invocação do Mal (2013), Jogos Mortais (2005) e Sobrenatural (2011). Entretanto mesmo com uma boa história, Maligno não traz os mesmos calafrios que seus antecessores.
A chamada do filme promete algo original e inovador, nesse ponto, é possível dizer que foi entregue o combinado. A história, apesar de seguir o mesmo padrão dos filmes de suspense, entrega um enredo realmente novo e surpreendente, com muitos plot twists. O problema está na forma em que esse enredo é distribuído, o longa só consegue a atenção do expectador nas cenas finais.
O filme mistura um terror real, focado no âmbito psicológico e cientifico, com referências sobrenaturais. Tenta entregar a história aos poucos em busca do mistério, mas talvez o que tenha sido feito em pró de intrigar o público, seja o grande erro. A história enrola, é parada e não se atenta aos detalhes. Quando finalmente tem movimento e explicação, capaz de cativar, já está perto do fim.
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Assim como Wan vem mostrando um lado mais sentimental em Invocação do Mal, é possível ver isso também. Há um apelo nos relacionamentos, principalmente entre a protagonista Madison, interpretada por Annabelle Wallis (Peaky Blinders, 2013) e sua irmã Sidney, que ganha vida nas mãos de Maddie Hasson (Twisted, 2013). Mas equivalente a resolução da história, chega a parecer um pouco forçado. Diferente do que se pode sentir com a representação dos Warren em Invocação do Mal.
Contudo, o que se pode concluir é que Maligno é uma ótima história, mas não um bom filme. Seria o perfeito conto de terror, é original, mas ainda com momentos clássicos; o visual do antagonista é capaz de gerar agonia, porém, falha em não prestar atenção nos detalhes da trama e no ritmo do filme.
O filme já está disponível nos cinemas, ficou animado ou no mínimo curioso? Conta para gente se você é fã de terror e se via conferir esse.
Crítica
Nome: Maligno
Direção: James Wan
Roteiro: Akela Cooper
Elenco: Annabelle Wallis, Maddie Hassom, George Young, Michoel Briana White e Mckenna Grace
Nota: 2,5/5