Lançada em 2014, Marcha da Amargura é uma das melhores aventuras do Soldado Invernal. Com uma trama adulta e violenta, vemos o Agente Ran, tentando se infiltrar na HIDRA e indo de encontro com o Soldado Invernal.
Entretanto, essa é uma das aventuras solo do anti-herói da Marvel, desde sua volta em 2005 nas mãos do talentoso e premiado Ed Bruibaker. Por mais que não afete no futuro do personagem, conhecemos um pouco mais do passado e de seus dias na HIDRA.
Atenção : Abaixo contém spoilers e descrição de violência
Iniciando a resenha com o roteiro, a história de Rick Remember tem um desenrolar digno de uma história de James Bond, com direito a bizarrices e jogos de espionagem. A relação entre os protagonistas, é interessante mesmo que com o velho clichê do “Good Cop e Bad Cop ” entre Barnes e Agente Ran e consigo mesmo, devido a toda incerteza de um fugitivo.
Sobre a arte, já que esta talvez haja estranhamento, já que a capa e o interior tem autores e estilos completamente diferentes: a parte de fora, é de Hyunk Lee e tem estilo mais realista, e a de dentro é de Roland Bosch e possui traços mais pesados e cores solidas, deixando as cenas que envolve sangue e violência mais impactantes ( as quais são muitas por sinal: tiros, asfixia, acido corroendo pessoas e a sessão de tortura).
Já no encerramento, temos uma cena que foi adaptada para Guerra Civil: Um Bucky Barnes tendo sua mente apagada sob tortura da HIDRA, o que dá um tom impactante para o fim da HQ, com aquela sensação de querer saber o que acontecerá depois.
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A Marcha da Amargura não é para qualquer um: cheio de sangue e violência gráfica explicita, se afasta do publico infantil que quer uma história com final feliz, mas se aproxima dos adultos com algo denso, impetuoso e também triste.
Resenha: Soldado Invernal : A Marcha da Amargura
Título original: The Bitter March
Nota: 4/5
Autora: Rick Remember
Editora: Panini
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